Vivemos em uma sociedade onde cada vez mais nos deparamos com desafios que nos levam, muitas vezes, ao limite físico e mental. Por este motivo, acabamos prejudicando nossa saúde emocional e nos vendo diante de diversas patologias como estresse, depressão, ansiedade entre outras.
Nestes momentos, muitas pessoas recorrem a medicamentos, se isolam da família e dos amigos, tendem a se manter mais retraídas e fechadas. Entretanto, existem maneiras alternativas de lidar com tudo isso sem que você precise, necessariamente, recorrer a meios tão extremos. E uma dessas formas é mais simples do que você pode imaginar: ouvir música.
Não importa se você gosta de pop, rock, eletrônica, ou qualquer outro gênero, ouvir música é considerado uma boa opção para tentar lidar com as emoções e até mesmo controlá-las, principalmente quando há dificuldades de expressar e comunicar o que está se pensando e sentindo. Além de ser uma grande aliada durante as etapas de recuperação de traumas e luto, a música serve também como calmante e agente regulador das emoções.
Incluir a música na sua rotina pode te ajudar a encontrar nela, um mecanismo para equilibrar mudanças no humor. Devido às características rítmicas e repetitivas, a música age no neocórtex, uma região do cérebro onde estão as áreas mais desenvolvidas do córtex, acalmando e reduzindo a impulsividade e liberando sensações de bem-estar.
Normalmente, nós escolhemos músicas que ou combinem com o nosso estado emocional atual – o que pode nos manter em uma situação de tristeza, raiva ou ansiedade por mais tempo que o necessário – ou que possam nos ajudar a mudá-lo para melhor. Para tornar essa atividade mais benéfica para a mente, uma sugestão é ir mudando, aos poucos, o tipo de música que estiver ouvindo em um momento de crise para algo mais sereno e otimista.
Tanto para quem toca instrumentos quanto para quem se expressa através do canto, a música vem como uma poderosa ferramenta que pode encorajar a expressão de diversos tipos de sentimentos. Além de servir como forma de expressão, essa atividade também contribui para o autoconhecimento e a autoestima.
Percebe como a música é muito mais do que uma opção de entretenimento e você pode usá-la a seu favor ao escolher integrá-la à sua rotina diária? Quando você precisar de ajuda para se concentrar, escutar música clássica pode ser uma boa alternativa, uma vez que músicas com tempo de 60 bpm (batidas por minuto) aumentam a eficiência cerebral para processar informações.
Para exercitar a criatividade, uma boa dica é montar uma playlist com gêneros diferentes do que você geralmente gosta de ouvir. Agora, se o objetivo é fazer alguma atividade como correr, limpar a casa, ler ou se exercitar, o indicado é colocar algumas das suas músicas favoritas pois elas podem dar aquela injeção de ânimo que você tanto precisa.
Para reduzir a ansiedade, a preferência pode ser por canções mais tranquilas. Já é comprovado que elas têm o mesmo efeito de uma sessão de massagem e, também, que podem induzir você a um estado meditativo, alterando a velocidade das ondas cerebrais e, portanto, também aliviando sintomas de depressão, tensão pré-menstrual e distúrbios de comportamento.
A música também pode fortalecer as conexões sociais, seja quando você compartilhar suas playlists favoritas com amigos ou conhece pessoas novas durante a fila de um show ou em uma aula de música. Além de ajudá-lo a se conectar com você mesmo, a música conecta você ao mundo.
Agora que você sabe todos os benefícios da música para sua saúde mental, que tal agendar uma aula experimental na Sol Maior? Temos diversas opções de cursos e agora oferecemos a opção de aulas online. Não perca tempo e fale conosco!